Fera, você continua a fazer falta. Pena que o resultado do seu segundo trampo ficará apenas na imaginação dos fãs. |
Tim, o pai, era um daqueles músicos bem virtuose, chegado em trabalhos experimentais, ora no folk, ora bebendo da fonte do R&B, nos quais mostrava todo o seu talento, mesmo não sendo dos mais comerciais, digamos assim. Em minha irrelevante opinião, seu principal trabalho é Goodbye And Hello (1967). Jeff, um dos maiores nomes da música nos anos 90, é idolatrado - por mim, inclusive - graças ao álbum Grace, uma das masterpieces daquela década. Pena que ele faleceu aos 30 anos, após afogar-se em um rio, no já distante 1997, e deixou um dos maiores mistérios da história da música no ar: como teria sido o segundo trampo do cara? Ainda acha que isso tudo é idolatria de pseudo-indie chato? Basta dizer que, certa vez, Jimmy Page, AQUELE, declarou que o cara era "uma gota cristalina em meio a um mar de ruído"? [NOTA: Tim faleceu aos 28 anos, em 1975, após overdose de heroína e morfina. Parêntese feito.]
Enfim, o filme, coestrelado por Penn Badgley (daquela série de menininhas, uma tal de Gossip Girl), que interpreta Jeff, e Ben Rosenfield (Tim), estreia nos EUA em maio deste ano. Já por estas bandas, a estreia da película ainda não tem previsão. Com um pouco de sorte, poderemos assisti-lo antes do Natal, a não ser que pinte um torrent maroto.
Enquanto isso, o que nos resta é apreciar o trailer. Há muita coisa fictícia com base no tributo, que realmente existiu, mas isso não é uma surpresa, sejamos francos.
Para quem não conhece a obra de Tim Buckley, aí vai pedrada - ou melhor: Pleasant Street, de Goodbye And Hello. É a minha música preferida feita pelo tio, mas esse é um detalhe irrelevante.
Claro, como não poderia deixar de acontecer, qualquer som de Jeff Buckley é obrigatório. A seguir, Grace, do álbum homônimo. Mas se você quiser, pode chorar à vontade com Last Goodbye, So Real, Forget Her - perdi as contas de quantas bad vibes foram ~embaladas~ por essa música -, Hallelujah - que só não me atrevo a dizer que ficou melhor do que a versão original, de Leonard Cohen, porque aí já seria demais -, entre muitas outras.
O que resta agora é aguardar o lançamento de Greetings From Tim Buckley e analisar se a película honra o legado do pai e do filho.
Beijundas,
Mau.
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