segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

TOP 10 (PARTE II)

Já sob efeito da sidra recusada pelo bêbado da vila (mentira!), vamos à segunda parte da lista (sic). Reforço o pedido de desculpas, pois muita coisa boa ficou de fora, admito - sem fazer muitos esforços, posso citar King Animal, do Soundgarden; Oceania, do Smashing Pumpkins; Strangeland, do Keane e Mirage Rock, do Band Of Horses.. Mas, o foco é o indie, é bom destacar. Sendo assim, vamos à segunda parte do top 10.


Idler Wheel, Fiona Apple

Depois de algum tempo - precisamente sete anos - sem lançar nada novo, de uns shows cancelados no Brasil, seguida de uma carta emocionada explicando o porquê do cancelamento - o estado terminal de seu pit bull -, uma prisão no Texas por porte de maconha e haxixe, Idler Wheel, o álbum mais recente de Fiona Apple ficou marcado pela vibe intimista das faixas que o compõem. Destaque para as faixas Valentine, Werewolf e Left Alone.



Lonerism, Tame Impala

Não é segredo para ninguém que o som dos australianos do Tame Impala vai bem em qualquer situação: num rolê indie, num dia intimista, até mesmo a dois. E os caras, conhecidos pela vibe transcendental e experimental, e que vieram este ano à terra que tem palmeiras onde canta o sabiá, usaram e abusaram da psicodelia no novo trampo, Lonerism. Alguns dos pontos altos do álbum são as faixas Why Won't They Talk To Me, Music To Walk Home e Led Zeppelin - aliás, nome deveras sugestivo, não?


Milo Greene, Milo Greene

Na moral, tá aí mais uma grata surpresa da cena musical no já moribundo ano de 2012. A banda, baseada em Los Angeles, CA, é conhecida pelos arranjos para lá de melódicos e por ter quatro - isso mesmo, quatro - vocalistas, que se alternam entre si [um adendo: sem comparações de qualquer espécie com o Roupa Nova, por favor]. Em meio a tanta música boa, escolher algumas fica difícil. Mesmo assim, os destaques de Milo Greene vão para 1957, Don't You Give Up On Me e What's The Matter.


Shields, Grizzly Bear

Os nova-iorquinos do Grizzly Bear, oriundos da efervescente cena musical daquelas bandas, lançou neste ano o fodástico muito bom álbum Shields. A vibe do álbum, claro, transita entre a sonzeira rock'n'roll sem frescura, por causa dos riffs pesados em algumas faixas, com a verve eletrônica, tão peculiar ao som da banda. Ah, para quem quiser dar aquela conferida no som dos caras ao vivo, eles se apresentarão em fevereiro no Cine Joia. Destaque para sonzeiras do naipe de Speaking In Rounds, Sleeping Ute e Yet Again.


The 2nd Law, Muse

Sem a menor sombra de dúvida, o álbum da banda liderada por Matt Bellamy foi um dos mais aguardados pela nação roqueira neste ano. E, como se poderia esperar do Muse, The 2nd Law é o que se pode chamar de suprassumo em termos de experimentação e de variedade sonora. Para começar, Survival foi escolhida como música tema dos Jogos Olímpicos de Londres e, além dessa faixa, merecem menções honrosas Madness, Follow Me e Big Freeze.

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