terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

NOTAS PÓS-GRAMMY

Frank Ocean ficou #chatiado por não
ter levado para casa todos os
gramofones que queria (The Telegraph)
Fala, galera! Em meio aos dias de samba, risadas, sacanagem y otras cositas más, houve vida além dos sambódromos e trios elétricos. No último domingo, como meio mundo deve ter lido a respeito e assistido, aconteceu a 55ª edição do Grammy, a principal premiação do mundo da música. Além dos 250 mil vestidos de galas que as celebridades musicais do bloco feminino fazem questão de exibir, da homenagem ao eterno Bob Marley  e os dubsteps da vida, o bom e velho rock teve algum destaque na premiação. Isso sem contar o genial, porém entojado rapper Frank Ocean, autor de Channel Orange, sem dúvida uma das melhores coisas que apareceram no mundo da música em 2012, sem exagero algum [não entendeu o porquê de entojado? Após ler o artigo a respeito do cara feito pelo pessoal do New York Times, isso ficará um pouco mais fácil]. Ah, a propósito, o cara levou o melhor prêmio de melhor álbum urbano pelo já citado Channel Orange. A propósito, Ocean bombou em Nova Iorque. Isso explica o "urbano"?

Mumford and Sons, a melhor banda da noite
(Chad Batka / NYT)

Para começar, os bródinhos do Mumford & Sons, banda inglesa que respira os ares do folk e do country estadunidense, levaram o gramofone de álbum do ano por causa de Babel - que, aliás, é de audição obrigatória, em especial o single I Will Wait.

Pensou que fosse o bastante? Nope. O The Black Keys, uma das bandas mais badaladas da cena roqueira-indie-hipster-whatever atual, não fez necessariamente a rapa na premiação, mas saiu com alguns troféus para enfeitar as prateleiras de Dan Auerbach e de Patrick Carney, integrantes do grupo. Para ser mais preciso, os gramofones que irão para Ohio, terra dos caras, são os de melhor canção e melhor performance de rock por Lonely Boy, e de melhor álbum de rock, graças ao ótimo El Camino. Isso sem contar que Auerbach levou o gramofone de produtor do ano. Merecido, não?
O The Black Keys passou perto
de fazer a rapa na noite
(Divulgação)

Claro, os caras do Alabama Shakes, citados na lista nonsense de melhores álbuns de 2012 feita por estas bandas no fim do ano, e Jack White merecem menções honrosas, respectivamente por Boys and Girls e Blunderbuss. Ah, para quem tiver curiosidade em ouvir o novo trampo do eterno frontman do The White Stripes e The Raconteurs, aí vai a participação do cara no Grammy, na qual ele interpreta Love Interruption e faz versão visceral de Freedom at 21.

Enfim, pitacos feitos, voltemos à programação normal. Pouco importando se vocês caíram ou não no samba, ou se ficaram no universo do bom e velho rock'n' roll, bom carnaval e nos trombamos em breve por aí.

Beijundas,

Mau.

0 comentários:

Postar um comentário