segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Pablo Honey", 20

    
O bullying está liberado para a capa,
mas o som é de respeito.
Apesar de ser muito bad trip.
Talvez os mais novos ou não tão ligados em efemérides, rock britânico e afins não tenham dado muita importância à última sexta-feira, 22. Mas a data é um marco para toda a geração que curtiu muitas bad trips, fossas, crises depressivas e afins com uma música específica. Quem nunca foi às lágrimas com versos como "Your skin makes me cry", "You're so fucking special and I wish I were special, but I'm a creep" pode jogar a primeira pedra. Sim, ladies and gentlement, o álbum Pablo Honey, aquele eternizado pela música Creep e que projetou o Radiohead no mundo do showbizz, chegou a duas décadas na última sexta-feira. [mea culpa: pretendia ter escrito a respeito no mesmo dia, mas por conta (sic) de outras questões paralelas, como trabalho, faculdade, família e ressaca, não rolo. Desculpas feitas, mas não sei se aceitas].

Thom Yorke. #chatiado desde os
tempos mais (sic) primórdios.
E Pablo, qual é a músicaaaammm??

Resumindo de modo bem porco e preguiçoso, o álbum que tornou Thom Yorke, O'Brien e os irmãos Greenwood conhecidos era uma amostra do Radiohead que conhecemos até o álbum Kid A (2000) - por mais que a fase a partir de Hail to the   Thief (2003) seja fodástica, não há muito da essência inicial da banda. Sim, os riffs de guitarra de O'Brien e Jonny Greenwood, as letras depressivas, principalmente sobre paixões malsucedidas, e os falsetes gritados de Yorke, daqueles que parecem quebrar a qualquer momento as vidraças, foram usados em abundância no álbum. O material é de primeira - em especial, para quem curte muitos riffs e tem um pé no lado depressivo da vida - e vale a pena ouvi-lo, em especial nos que nunca se deram ao trabalho de fazê-lo. Mesmo assim, Creep é a faixa eternizada do álbum e a top of mind para os fãs e simpatizantes dos cabeças de rádio. Ah, o escriba desse texto nonsense começou a ouvir o som de Yorke e cia. graças a Creep. E, claro, "curtiu" muitos momentos de bad trip com ela na trilha sonora.

Agora, vamos ao que interessa: à masterpiece do Pablo Honey. Peguem o lenço, fechem a janela (se você morar em um prédio, em especial), tire qualquer objeto cortante de perto e deem o play. E, de preferência, se esgoelem com Thom Yorke.



Beijundas,

Mau.


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