sexta-feira, 8 de março de 2013

Bora Gritar, Guarulhos!


Este ano, o Grito Rock chega à sua 11ª edição com 300 cidades de 30 países diferentes conectadas. Um festival sem fronteiras, que integra além dos latinos, outros países da Europa, Oceania e África, além, é claro, de Guarulhos, que pela segunda vez fará a cidade gritar.

O Grito surgiu como uma alternativa ao carnaval e este ano vem acontecendo desde o dia 1º de fevereiro. Em Guarulhos, será realizado no dia 9, a partir das 14h, no Teatro Nelson Rodrigues, com duas novidades: um dia antes, no dia 8, haverá mostra de curtas e clipes, a partir das 20h, e um observatório de música, às 21h30, a fim de reunir participantes dessa cadeia produtiva, como artistas, bandas, produtores, estúdios, jornalistas, zines, redes sociais e coletivos para integrar e movimentar o cenário musical da cidade. A entrada é gratuita.

Joanah Dark, uma das organizadoras do
 Grito Rock Guarulhos
Em cada cidade, os coletivos organizam-se para realizar o Grito Rock de seu município. Aqui em Guarulhos, o coletivo que impulsiona o Grito é o Projeto Clam (Círculo Livre de Amigos Músicos), formado por artistas guarulhenses, iniciado em 2007, que realiza eventos independentes, como forma de incentivo à inserção de bandas no cenário underground. “Depois de um tempo promovendo festivais aqui em Guarulhos, a gente acabou fazendo uma rede de contatos com vários coletivos iguais ao Clam. Conhecemos gente do interior, da rede Fora do Eixo e de todo o canto, que trabalha igual a gente, de uma forma totalmente independente. Foi assim que conhecemos o pessoal que faz o Grito Rock. Uma galera de um coletivo pequeno, de uma cidade, que decide fazer e faz. Esse é o nosso formato”, conta Joanah Dark, uma das integrantes do Projeto Clam.

Entre as bandas que subirão ao palco, estão: Instinto Coletivo, Carbônica, Reboco, 8h40 e seus amigos blablablá, Dropping Head, Huaska e Elís Lucas (eu) ao lado da percussionista Cristiane Araújo. Além disso, haverá também a participação da banda Poderoso Chefão, de Marília, o que garante um intercâmbio de uma banda de Guarulhos, ainda não definida, que tocará lá no interior. 

E, para quem pensa que o Grito é feito só de rock, já pode se preparar para assistir a outras intervenções artísticas como teatro, audiovisual, dança, artes plásticas e performance. Então, vamos gritar juntos?!

*Matéria publicada na edição de hoje da revista Weekend. Página 30.

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