quarta-feira, 27 de março de 2013

TARANTINO 50

Aí, tio, esta arma está descarregada, né?
Nada de trazer a realidade ao
mundo real, tá certo?
Já sei: você leu o título e perguntou por que cazzo raios um blog de música está com um post sobre cinema. Pode causar alguma estranheza, mas o cinema e a música andam de mãos dadas - exceto no cinema mudo, é claro. Ou seja, a música é intrínseca à produção audiovisual. Afinal, por que há premiações para a melhor trilha sonora, não é mesmo?

Enfim, sem mais lenga-lenga e nariz de cera do Nosey, vamos ao que interessa: Quentin Tarantino completa hoje meio século de vida. Sim, um dos caras mais sanguinários do cinema, que já foi o autor intelectual das mais variadas mortes cinematográficas - não acredita? Saca só este infográfico, então -, o mentor de diálogos transcendentais e geniais, além de danças e roteiros de fazer qualquer um repensar sobre o que conhecia sobre o cinema até então chegou aos 50 anos.

Muito já foi dito e será dito com riqueza de detalhes a respeito da vida e obra de Tarantino, mas não dá para negar que ele trabalha por música. Duvida? Deem uma analisada mais cuidadosa nas trilhas sonoras da filmografia do tio. Dá para encontrar muita coisa boa, como David Bowie, Al Green, Ennio Morricone - sim, estou #chatiado porque o tio não colaborará mais com o "queixada" de LA -, um mashup improvável de James Brown com Tupac y otras cositas más.

Não me estenderei muito sobre o fato de ele ter QI fodido muito acima da média, ser autodidata - mais vale uma temporada trampando numa locadora do que um tempo na UCLA, não? - e ter fetiches por pés - agora dá para entender por que Uma Thurman [aaahhhnnnn] se expressava pelos pés?. Tarantino é mais do que um diretor, virou adjetivo de cinema visceral, anárquico e de responsa [haters gonna hate, but whatever].

Sem mais chorumelas, deixo três momentos - ou melhor, dois mais uma homenagem - do tio. O primeiro é o impagável curta Tarantino's Mind, coestrelado por Selton Mello e Seu (Salve!) Jorge. Garanto que estes serão alguns dos 15 minutos mais legais de suas vidas, vão por mim.



Na sequência, o "queixada" manda uma piada ao melhor estilo taberneiro no filme Desperado, de seu brother Robert Rodriguez [não achei legendado. Sorry, guys].



Agora, um dos momentos mais épicos de sua carreira de pontas cinematográficas: a teoria sobre Like a Virgin, de Maddona, em Cães de Aluguel, aka filme com o qual ele chegou com o pé na porta das gravadoras.



BONUS: foi uma pena não encontrá-la legendada, mas aí vai uma entrevista-arquivo confidencial das mais engraçadas, à época do Bafta, em 2010. Vale a pena o clique.

Enfim, foi mal aí pela porquice e espero que curtam este post.

Beijundas,

Mau.

2 comentários:

  1. Texto foda e blog foda, vou dar um pulo aqui com mais frequência.

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  2. Fala Thiago, tudo bem? Cara, valeu mesmo por ter gostado do post e do blog. Ah, pode colar por aqui quando quiser. Sua visita é super bem-vinda.

    Abrass,

    Mau.

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